Atenção: Encontrão climático relâmpago em Diamantina
Para afinar ideias e sintonizar os passos em direção às soluções climáticas que serão necessárias à vida, resolvemos nos encontrar em DiamantianO CLÍMAX acontece na CASA VERDE que fica na rua Juca Neves, 399, Consolação, Centro de Diamantina. Todes bem-vindes!
Clique e Participe
Litígio Climático de Alto Nível
Nosso foco no CLIMAX 2025 é iniciar os litígios climáticos de impacto, que discutimos em 2024, estimulando mudanças sistêmicas e reforçando o protagonismo popular no Vale.
Resistência e Celebração Cultural
O evento se encerra festivamente no cortejo de abertura do 40º FESTIVALE, um poderoso símbolo da resiliência cultural duradoura do Vale.
Uma Nova Era de Soluções
Convidamos à participação em Diamantina para embarcar em uma jornada transformadora rumo a soluções climáticas sustentáveis, inaugurando um novo tempo para a região.

FUNDO CLIMA ESTRÉIA NO EPICENTRO DA CRISE: RECURSOS DA NDC BRASILEIRA PATROCINAM GENOCÍDIO CLIMÁTICO NO PAÍS
VALE DO JEQUITINHONHA: O berço da resistência quilombola e aldeias ancestrais, epicentro da tragédia climática atual, com 18 das 20 cidades mais afetadas pelo calor extremo, finalmente verá a cor do dinheiro climático. Os recursos da NDC do Brasil foram desviados pelo BNDES para a mineração de lítio na região buscando agravar os impactos da mineração, sem medida de adaptação, resiliência ou mitigação. O Estado, inerte e omisso aos efeitos da crise na região, faz o maior investimento público já realizado na região: contrato assinado com a mineradora visa terminar finalmente a obra histórica do racismo estrutural que foi parido pela mesma colonização que o pariu Estado racista brasileiro. É o investimento estatal de recursos da NDC brasileira num inequívoco crime de GENOCÍDIO CLIMÁTICO para o extermínio final uma população que foi atacada de maneira ininterrupta pelo ação governamental. O povo do Vale foi bombardeado implacavelmente com brutais impactos de projetos tais como a monocultura de eucalipto, a construção de grandes barragens e mais de três séculos de mineração predatória intensiva que resultaram nas distintas camadas de vulnerabilidade sobrepostas, às quais se soma a extrema vulnerabilidade climática apontada pelo CEMADEM - Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais desde 2023, sem que nada tenha sido feito, mais além do financiamento da mineradora, envolvida em graves denúncias de violação de direitos, litígio entre sócios e expediente de arbitragem aberto pelo principal cliente. O BNDES sequer exigiu garantia de ativos e a operação de crédito, com ciência dos conflitos, foi um presentão nem pai dá para filho. A soma dos absurdos requer urgência e rigor dos órgão de controle, fundada hipótese de vantagem indevida e corrupção.
MARIELLE RAMIRES, SEMENTE DE LUTA DO POVO FAROL DAS ESPERANÇAS DO NOVO MUNDO
Em julho de 2024, a ativista e cofundadora da Mídia NINJA, Marielle Ramires fez sua última participação em eventos públicos no Clímax que realizamos em Couto de Magalhães de Minas. O Clímax 2025 é realizado em sua honra e dedicado à obra de sua vida coletiva.
Soluções
Ao somar sua voz ao Vale, Marielle apontou o povo como protagonista na construção de alternativas reais à ruína da degradação ambiental.
Luta
Fazendo da comunicação e da cultura, ferramentas das lutas por justiça social e climática, os mais vulneráveis abrem passo futuro com maior visibilidade..
Amor
Celebramos Marielle Ramires transformando o luto em luta, e nos espalhando no mato que como ela própria ensinou, volta sempre a crescer. Viva ela!.
A Mentira do Marketing Verde e o Uso Criminoso do Fundo Clima
A falsa narrativa, totalmente absurda e insustentável, de que seja possível uma "mineração verde", se completa na farsa da criação de paralelo com o Vale do Silício. na Califórnia. Contrariando o fato de que o Vale do Silício, epicentro da inovação tecnológica mundial, não teve origem na mineração de silício. O nome, na verdade, é referência ao elemento químico essencial na fabricação de chips de computador, indústria que floresceu na região a partir da segunda metade do século XX.
Esta ideia de desenvolvimento não é nova e justificou ciclos como o da monocultura do eucalipto, construção de grandes barragens e há mais de três séculos é a ideia vendida pela mineração que assola o Vale. Agora, epicentro da crise do clima, o Vale é território marcado para morrer. Só que é também o lar de um povo nascido da luta heróica na resistência dos quilombos e aldeias ancestrais.
O pilar que sustenta essa nova ameaça define e fatal é o mesmo racismo ambiental crônico de sempre, inviabilizando o protagonismo local, impondo a degradação ao povo que vive na região em nome do lucro que nunca fica, vai sempre embora deixando poeira e impacto para quem vive. Ne cerne histórico da ação estatal e na base atual das velhas mentiras muito bem vestidas, que são sempre contadas de novo, na trágica história de impactos brutais sofridos pela região está o racismo ambiental, autor intelectual dos crimes acumulados ao longa da história, dando forma final ao GENOCÍDIO CLIMÁTICO.
O "genocídio climático" contém paradoxo alarmante:
Imagine, um projeto que agrava a vulnerabilidade climática local sendo financiado com R$ 486,7 milhões do BNDES, através do Fundo Clima. É uma destruição patrocinada pelo próprio Estado.
A situação é inaceitável. Como pode o governo investir em algo que prejudica o meio ambiente e as comunidades locais? O absurdo é tal que precisa ser denunciado, combatido e derrubado pelo Vale.
PIMENTA NO OLHO DO VALE É REFRESCO PARA O ESTADO BRASILEIRO RACISTA E COLONIAL
A VIDA DO POVO DO VALE VALE MUITO E VALE MAIS!
A

É trágico constatar que os recursos da Contribuição Determinada pela Nação (NDC) do país estão sendo usados para matar o próprio país. Essa ironia cruel é a realidade que enfrentamos no Vale do Jequitinhonha, uma região marcada para ser a primeira a sucumbir à crise climática. A decisão é do governo democrático e popular no qual o Vale votou massivamente com mais de 75% dos votos válidos desde 2002.
Violência Hídrica
A extração de lítio no Vale do Jequitinhonha está causando um grave problema de escassez de água na região. A empresa responsável obteve uma licença para extrair 3.6 milhões de litros de água/dia diretamente do Rio Jequitinhonha, intensificando ainda mais a seca que já assola essa área semiárida.
Resíduos Tóxicos
Além da escassez de água, a extração de lítio também gera uma enorme quantidade de resíduos tóxicos. Para cada 6% de minério extraído, são produzidos 94% de resíduos sólidos tóxicos. Esses resíduos contaminam o solo e os rios essenciais para a sobrevivência da população local.
Colapso Sanitário
Como se não bastasse a escassez de água e a contaminação ambiental, a extração de lítio também está causando sérios problemas de saúde pública na região. Houve um aumento de 30% na demanda hospitalar em Araçuaí devido ao crescimento alarmante de doenças respiratórias e gastrointestinais entre a população.
O Nascimento da Coalizão do Vale
O encontro tem como objetivo o início da articulação de uma FRENTE AMPLA DA SOCIEDADE, através da consiga histórica da cultura do Vale: "Vida, Verde, Verso e Viola, Vivos no Vale" para dar voz à sociedade no litígio em torno a cinco eixos estratégicos e fundamentais no arranjo socioambiental das forças vivas da região:
VIDA (Saúde e Ciência)
Os laudos e provas científicas na colaboração de pesquisadores e profissionais da saúde.
VERDE ( O Território da Rica Sociobiodiversidade)
Defesa de águas, biomas e sabedoria local, unindo movimentos sociais e ambientalistas.
VERSO (Narrativa e Cultura)
Disputa da narrativa contra o marketing do "Vale do Lítio", envolvendo artistas e comunicadores.
VIOLA (Educação e Futuros )
Futuros sustentáveis através da educação e agroecologia, com educadores e especialistas.
VIVOS NO VALE
(front da ADI no STF)
Ação jurídica e pressão política para levar a causa ao STF, com advogados e assessores.
VIVO POVO DO VALE
VIVO VALE DO POVO
VIVA POVO DO VALE
VIVA VALE DO POVO
VIVA POVO DO VALE
Programação CLIMAX
Junte-se a nós para debater, planejar e celebrar a resistência do povo do Vale do Jequitinhonha - berço da luta contra a crise climática e o racismo ambiental. Venha conhecer de perto essa luta histórica e ajudar a transformar este epicentro da crise em um farol de esperança.
Venha Celebrar a Resistência do Vale no CLIMAX:
1
SEXTA | 19H
"NÃO IREMOS NOS DESPEDIR DO FUTURO": Abertura política e afetiva, apresentando a aliança de forças e os objetivos do encontro.
2
SÁBADO | 10H
"MAPEANDO A DESTRUIÇÃO, CONSTRUINDO A DEFESA": Painel com apresentação de dados e estudos que embasam a luta jurídica e política.
3
SÁBADO | 14H
"A TERRA NÃO É MERCADORIA": Plenária dos Povos, onde lideranças indígenas, quilombolas e movimentos sociais alinham estratégias de mobilização.
4
DOMINGO | 10H
"DAQUI PRA FRENTE": Grupos de Trabalho para planejamento prático de ações de incidência política, comunicação e mobilização de base.
5
DOMINGO | 14H
Plenária Final: Homenagem a Marielle Ramires e o tradicional Cortejo de Abertura do FESTIVALE.

yekit.org

Institulo YÉKIT

Com 18 das 20 cidades que registraram os maiores aumentos de temperatura no país, o Vale do Jequitinhonha tornou-se o epicentro brasileiro da emergência climática. O Instituto YÉKIT nasceu marcado por essa urgência. Sob o imperativo de acelerar a ação climática na região, uma das mais vulneráveis

Mídia NINJA

Mídia NINJA

Rede de comunicação livre que busca novas formas de produção e distribuição de informação a partir de uma lógica colaborativa de trabalho.